Os 3 Legados
Os 12 Passos
Recuperação através dos 12 Passos
O estudo destes passos é essencial para progredir no programa Al-Anon.
Os princípios que eles expressam são universais, aplicáveis a todos, seja qual for a sua crença pessoal.
No Al-Anon, esforça-mo-nos por um entendimento cada vez mais profundo destes Passos, e oramos pela sabedoria para os aplicar nas nossas vidas.
- Admitimos que éramos impotentes perante o álcool – que tínhamos perdido o controlo das nossas vidas.
- Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia devolver-nos a sanidade.
- Tomámos a decisão de entregar a nossa vontade e a nossa vida aos cuidados de Deus, como nós O concebíamos.
- Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.
- Admitimos para Deus, para nós mesmos e para um outro ser humano, a natureza exacta de nossos defeitos.
- Ficámos inteiramente prontos para que Deus removesse todos esses defeitos de carácter.
- Humildemente, pedimos-Lhe para remover as nossas imperfeições.
- Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e dispusemo-nos a fazer reparações a todas elas.
- Fizemos reparações directas a essas pessoas, sempre que possível, excepto quando fazê-lo viesse prejudicá-las ou a outras pessoas.
- Continuámos fazendo um inventário pessoal e, quando estávamos errados, admitia-mo-lo prontamente.
- Procurámos, através da prece e da meditação, melhorar o nosso contacto consciente com Deus, como nós o concebíamos, rogando apenas o conhecimento da Sua vontade em relação a nós e a força para realizar essa vontade.
- Tendo tido um despertar espiritual, por meio destes Passos, procurámos levar esta mensagem a outras pessoas e praticar estes princípios em todas as nossas actividades.
12 Tradições
Unidade através das Tradições
As tradições que se seguem mantêm-nos em unidade. Orientam os Grupos no seu relacionamento com outros Grupos, com AA e com o mundo que nos rodeia.
Recomendam atitudes de Grupo, relativamente à liderança, requisito para ser membro, dinheiro, propriedade, relações públicas e anonimato.
As tradições evoluíram das experiências dos Grupos de AA ao tentar resolver os seus problemas de conviver e trabalhar juntos. O Al-Anon adoptou estas orientações para os seus Grupos e durante anos têm provado ser confiáveis e sensatas. Embora sejam apenas sugestões, a unidade do Al-Anon e até mesmo a sua sobrevivência dependem da adesão a estes princípios.
As 12 Tradições
- O nosso bem-estar comum deve vir em primeiro lugar; o progresso pessoal do maior número de membros depende da unidade.
- Para o nosso propósito de Grupo há somente uma autoridade – um Deus amoroso que pode manifestar-se na nossa consciência de Grupo. Os nossos líderes são apenas servidores de confiança; eles não governam.
- Os parentes de alcoólicos, quando se reúnem para prestar ajuda uns aos outros, podem chamar-se de Grupo Familiar Al-Anon, desde que, como Grupo, não tenham nenhuma outra filiação. O único requisito para ser membro é que exista um problema de alcoolismo num parente ou amigo.
- Cada Grupo deve ser autónomo, excepto em assuntos que afectem um outro Grupo, ou o Al-Anon, ou AA como um todo.
- Cada Grupo Familiar Al-Anon tem apenas um propósito: prestar ajuda a familiares de alcoólicos. Fazemos isso, praticando os 12 Passos de AA, nós mesmos, encorajando e compreendendo os nossos parentes alcoólicos, bem como acolhendo e proporcionando alívio a familiares de alcoólicos.
- Os nossos Grupos Familiares Al-Anon nunca deverão endossar, financiar ou emprestar o nosso nome a qualquer empreendimento de fora, para que problemas de dinheiro, propriedade e prestígio não nos desviem de nosso objectivo espiritual primordial. Embora sendo uma entidade separada, deveremos sempre colaborar com Alcoólicos Anónimos.
- Cada Grupo deverá ser totalmente auto-suficiente, recusando contribuições de fora.
- O trabalho do Passo 12 do Al-Anon deverá sempre permanecer não profissional mas, os nossos centros de serviço podem contratar funcionários especializados.
- Os nossos Grupos, como tais, nunca deverão ser organizados, mas podemos criar juntas ou comités de serviço directamente responsáveis perante aqueles a quem prestam serviço.
- Os Grupos Familiares Al-Anon não opinam sobre questões de fora, portanto, o nosso nome jamais deverá ser envolvido em controvérsia pública.
- A nossa política de relações públicas baseia-se na atracção, não na promoção; precisamos manter sempre o anonimato pessoal a nível de imprensa, rádio, televisão e filmes. Precisamos proteger, com o máximo cuidado, o anonimato de todos os membros de AA.
- O anonimato é a base espiritual de todas as nossas Tradições, lembrando-nos sempre de colocar os princípios acima das personalidades.
Os 12 Conceitos
- A responsabilidade e autoridade finais pelos serviços mundiais do Al-Anon cabem aos Grupos Al-Anon.
- Os Grupos Familiares Al-Anon delegam completa autoridade administrativa e operacional à sua Conferência e às unidades de serviço.
- O Direito de Decisão propicia a liderança efetiva
- Participação é a chave da harmonia
- Os Direitos de Apelação e Petição protegem as minorias e garantem que elas sejam ouvidas
- A Conferência reconhece a responsabilidade administrativa primordial dos Curadores
- Os Curadores têm direitos legais, enquanto os direitos da conferência são tradicionais
- A Junta de Curadores delega plena autoridade de administração rotineira da sede do Al-Anon a seus comitês executivos
- Boa liderança pessoal em todos os níveis de serviço é uma necessidade. No campo de serviços mundiais, a Junta de Curadores assume a liderança principal
- A responsabilidade de serviço é balanceada por autoridade de serviço cuidadosamente definida, evitando dupla administração
- O Escritório de Serviços Mundiais é composto por comitês permanentes, executivos e membros do quadro de funcionários
- A base espiritual dos serviços mundiais Al-Anon está contida nas Garantias Gerais da Conferência, artigo 12 da Ata de Constituição
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