Muitos de nós chegamos ao Al-Anon sem esperança. Encontramo-nos tão focadas no nosso alcoólico que muitas vezes esquecemos de nós próprios, nossas qualidades, talentos e dons que o Poder Superior nos concede gratuitamente. Ao chegar em uma reunião, me deparei com uma associação feita por pessoas, para pessoas, que não possui uma única liderança ou uma rígida organização, e então percebi que cada membro é importante e vital para manter o grupo aberto, organizado e consequentemente saudável.
Ao prestar serviço no Al-Anon, me sinto parte de um todo e que sou importante. Isso me ajuda a recuperar minha auto estima, por vezes negligenciada, me ajuda a assumir responsabilidade para além de mim mesma e de minha família. O serviço também é uma forma onde posso exercer gratidão por tudo o que o programa fez e faz por mim, a cada dia.
Dyeli Fernandes.
Grupo Nova Esperança, Massamá.